Dois anos, 24 meses e aquela amizade carioca acabou, aos poucos,
tornando- se a cura e a libertação de tantos tabus ao nosso redor.
“Pense n'eu quando em vez coração,
pense n'eu vez em quando,
onde estou, como estarei,
se sorrindo ou se chorando,
pense n'eu... vez em quando”
(Gonzaga)
“Começo de tudo
Não da pra saber
Passado ou futuro
Adoro você...
Primeiro, o desejo
Depois o prazer
Até quando há lágrima
Adoro você”
(Geraldo Azevedo)
“Se for possível, manda-me dizer:
- É lua cheia. A casa está vazia -
Manda-me dizer, e o paraíso há
de ficar mais perto, e mais recente
me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
tão longo como a noite. Se é verdade
que sem mim só vês monotonia”
(Hilda Hilst)