terça-feira, 20 de outubro de 2009
... Woke up this morning Singing an old, old Beatles song ...
...We're not that strong, my lord
You know we ain't that strong
I hear my voice among others
In the break of day
Hey, brothers
Say, brothers
It's a long long long long way
Os olhos da cobra verde
Hoje foi que arreparei
Se arreparasse a mais tempo
Não amava quem amei
Arrenego de quem diz
Que o nosso amor se acabou
Ele agora está mais firme
Do que quando começou
A água com areia brinca na beira do mar
A água passa e a areia fica no lugar
E se não tivesse o amor
E se não tivesse essa dor
E se não tivesse sofrer
E se não tivesse chorar
E se não tivesse o amor
No Abaeté tem uma lagoa escura
Arrodeada de areia branca...
(CAETANO VELOSO)
domingo, 13 de setembro de 2009
[Inspirado no quadrinho de P.Batista (O Cretin)]
Nada melhor do que estar em casa. A minha cerveja no colo, o controle da TV numa mão.Com a outra mão levo os salgadinhos à boca. Ainda são oito da noite, costumo ficar até às quatro e meia da manhã.
O problema é que nesse horário só tem bosta na TV. Preciso me lembrar de fazer assinaturas da TV a cabo.
Dias como esse em frente a TV, fumo umas três carteiras de cigarro. São oito da noite e já estou na minha segunda e não vou nem a pau sair pra comprar mais. Troca troca de canal, sou mesmo boa nisso. Paro na MTV, só pra falar mal.
É uma merda mesmo. Só serve pra alienar nossas crianças com essas músicas pop ridículas. Criança nenhuma hoje conhece do bom e do velho rock'n roll. Eu nasci escutando os bons: Joplin, Hendrix, Zeppelin.
Hoje só se escuta uns barulhos e umas batidas ridículas.Bater gelo no liquidificador virou música também.
Falando em batida alguém acaba de bater na minha janela. Vou conferir. Era meu vizinho. Pedi pra esperar um pouquinho.
Vou até a mesinha do centro, abro a gavetinha e tiro de lá meu revolver.
Dou um tiro nele, pega de raspão no queixo.
Ouço a campainha da porta dos fundos. Era meu vizinho. Dou um tiro que pega de raspão na nuca dele.
Bateram na porta da frente, meu vizinho de novo. Dei um tiro nele que acertou bem na cara. Nunca que eu ia errar três tiros seguidos...
O problema é que nesse horário só tem bosta na TV. Preciso me lembrar de fazer assinaturas da TV a cabo.
Dias como esse em frente a TV, fumo umas três carteiras de cigarro. São oito da noite e já estou na minha segunda e não vou nem a pau sair pra comprar mais. Troca troca de canal, sou mesmo boa nisso. Paro na MTV, só pra falar mal.
É uma merda mesmo. Só serve pra alienar nossas crianças com essas músicas pop ridículas. Criança nenhuma hoje conhece do bom e do velho rock'n roll. Eu nasci escutando os bons: Joplin, Hendrix, Zeppelin.
Hoje só se escuta uns barulhos e umas batidas ridículas.Bater gelo no liquidificador virou música também.
Falando em batida alguém acaba de bater na minha janela. Vou conferir. Era meu vizinho. Pedi pra esperar um pouquinho.
Vou até a mesinha do centro, abro a gavetinha e tiro de lá meu revolver.
Dou um tiro nele, pega de raspão no queixo.
Ouço a campainha da porta dos fundos. Era meu vizinho. Dou um tiro que pega de raspão na nuca dele.
Bateram na porta da frente, meu vizinho de novo. Dei um tiro nele que acertou bem na cara. Nunca que eu ia errar três tiros seguidos...
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Meu reflexo
Meu ouvido é La radiolina espanhola com sotaque francês
E idioma inglês, gritando: “welcome to paradise”;
Os pés são 2 rodas de carne e osso sem raiz,
Sustentando um corpo magro e pálido;
Os dedos, dois sinais nas pontas, sentindo o chão e teu falso signo,
Sentindo a terra e as manchas de sal nas tuas costas enferrujadas;
A boca engoliu a espuma violenta da frágil felicidade;
Os olhos contemplam as mesmas ilusões de Elis,
São atemporais a toda sonoplastia e luz,
Luz de candeeiro, que maltrata a retina
E traz aquela doença ocular sem nome;
A mão-cerebral fala e geme, tampando minha boca,
Escravizando meu idioma mãe,
Discutindo minhas relações amorosas e controlando meus personagens;
Meu espírito é fogo,
Fluido astrológico perfeito
E de toda parte física e passageira
Eu sou só o meu reflexo no espelho.
E idioma inglês, gritando: “welcome to paradise”;
Os pés são 2 rodas de carne e osso sem raiz,
Sustentando um corpo magro e pálido;
Os dedos, dois sinais nas pontas, sentindo o chão e teu falso signo,
Sentindo a terra e as manchas de sal nas tuas costas enferrujadas;
A boca engoliu a espuma violenta da frágil felicidade;
Os olhos contemplam as mesmas ilusões de Elis,
São atemporais a toda sonoplastia e luz,
Luz de candeeiro, que maltrata a retina
E traz aquela doença ocular sem nome;
A mão-cerebral fala e geme, tampando minha boca,
Escravizando meu idioma mãe,
Discutindo minhas relações amorosas e controlando meus personagens;
Meu espírito é fogo,
Fluido astrológico perfeito
E de toda parte física e passageira
Eu sou só o meu reflexo no espelho.
Assinar:
Postagens (Atom)