Meu ouvido é La radiolina espanhola com sotaque francês
E idioma inglês, gritando: “welcome to paradise”;
Os pés são 2 rodas de carne e osso sem raiz,
Sustentando um corpo magro e pálido;
Os dedos, dois sinais nas pontas, sentindo o chão e teu falso signo,
Sentindo a terra e as manchas de sal nas tuas costas enferrujadas;
A boca engoliu a espuma violenta da frágil felicidade;
Os olhos contemplam as mesmas ilusões de Elis,
São atemporais a toda sonoplastia e luz,
Luz de candeeiro, que maltrata a retina
E traz aquela doença ocular sem nome;
A mão-cerebral fala e geme, tampando minha boca,
Escravizando meu idioma mãe,
Discutindo minhas relações amorosas e controlando meus personagens;
Meu espírito é fogo,
Fluido astrológico perfeito
E de toda parte física e passageira
Eu sou só o meu reflexo no espelho.
todos são apenas o reflexo prufundo no espelho mentiroso.
ResponderExcluirmuito bom poema, minha cabeça pesou.
ResponderExcluirsempre bom passar por sua colina.
ResponderExcluirmuito boa sua escrita.
parabéns!
acho q escrevo um estilo diferente do seu, mas espero q se identifique por lá tb, beijos !
ResponderExcluire quem pode com esse mecanismo de linguagem tão caleidoscópico e fascinante? lindo passar por vc tb...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirque lindo!
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