segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quando Roberto Drummond toma o coração da pessoa ...



E eu comecei a contar o tempo que faltava...

"Às vezes Isabel desaparecia como se tivesse viajado para longe
do Brasil,eu parava diante da Sloper,ficava olhando uma manequim
de vitrine que usava camisola de lingerie como a Ava Garder,hoje
eu sei porque tantos homens paravam e olhavam...

Isabel sempre foi estranha: colecionava receitas de Hong Kong,
era a favor dos estados Unidos na América latina e contra os
Estados Unidos no Vietnã,chamava Fidel Castro de cortador de
cana do Caribe e bastava falar em Che Guevara para ficar com
um cisco nos olhos e querer morrer na selva da Bolívia usando
o nome de guerra de Tânia"

2 comentários:

  1. Cara,
    esse conto é muito foda!
    Mas confesso que me sentia como Isabel com 15 anos: só comprava a blusa de Che porque ele era gato! fato!
    Qual o nome do livro mesmo?

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  2. HAHAHA,
    é "A Morte de D.J. em Paris".
    Acabei descobrindo que na época ele ganhou o maior prêmio literário brasileiro de Contos no Paraná!
    Minha sina.

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